domingo, janeiro 20, 2008

NÃO SOU DESTE TIPO DE COISAS, MAS ISSO ME PARECE IMPORTANTE.

Está a decorrer no site abaixo indicado (OU PODE CARREGAR NO TÍTULO DESTE POST E IR LÁ TER), uma petição para ser enviada contra o encerramento do Hospital D. Estefânia.
A ideia não é construir um novo hospital pediátrico, mas sim juntar as nossas crianças num hospital com os demais doentes.
Isto vem no decorrer da junção de vários hospitais que o governo quer fazer com o tão falado Hospital de Todos os Santos em Chelas.
O que eles querem fazer não é uma melhoria, mas sim um retrocesso, pois deixaremos de ter profissionais que lidam exclusivamente com crianças para ter profissionais que lidam com todo o tipo de doentes.
Assim vamos ter os nossos filhos em salas de espera conjuntamente com adultos com as mais variadas doenças.
Mesmo que eles digam que o novo hospital vai ter um piso só para a pediatria, mas será uma ou outra especialidade, pois quando as crianças tiverem que ir fazer um RX, umas análises, etc, vão estar em salas de espera comum.
Passaremos, ao contrário de Coimbra, Porto, a ser uma cidade sem um Hospital pediátrico, para não falar do se passa lá fora.
Fui alertado para esta petição e indicaram-me a fraca adesão que a petição está a ter.
Participem, não custa nada.
Se a petição para o regresso do Luís Figo à selecção já conta com sete mil e tal assinaturas, não se percebe como esta só vai nas duas mil e pouco (JÁ GORA E DESCULPEM A BOBAGEM, EU TAMBÉM CONCORDO QUE O FIGO DEVA VOLTAR A SELECÇÃO).
Divulguem pelos vossos contactos.
Mesmo para aqueles que não têm crianças.
Nunca se sabem quando vão necessitar.

http://www.petitiononline.com/hde2007

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Em tempo. Todos sabem que eu tenho uma certa admiração por esse governo. Penso que não é novidade para ninguém que na minha modesta opinião é de longe um dos melhores governos que eu já vi por cá. Mas a verdade é que em alguns casos e sobretudo nisso da saúde o governo tem de rever suas intenções e sobretudo actuações. Não é possível continuarem a olhar para isso apenas pelo lado económico por mais que eu até veja e entenda sua lógica, mas a verdade é que somos o povo que somos e o país que somos para agora de um momento para o outro querermos ignorar nossa génese assistêncialista e incutirmos um espírito auto-suficiente e empreendedor em nossas lusitanas almas...